
O sub-chefe do restaurante algarvio Bon Bon, Ricardo Luz é o vencedor da 30ª edição do Chefe Cozinheiro do Ano. Anunciado esta quarta-feira no Porto, o vencedor conta, no seu curriculum, com passagens pelos restaurantes “Tavares Rico”, “Penha Longa Resort” e “Vila Vita Parc”.
Texto de Filipe Gil
Bruno Ribeiro, de 33 anos, subchefe da 1300 Taberna, em Lisboa, e João Pedro Santos, de 39 anos, subchefe do “The Yeatman”, em Vila Nova de Guia, ficaram em segundo e terceiro lugar, respetivamente. Estiveram também em competição António Pedro Fernandes, de 27 anos e do Porto Royal Bridges, do grupo Jase Hotels & Resort, e Wilson Costa, de 31 anos e do Hotel Vale d’Oliveiras Quinta Resort & Spa.

O Chefe Cozinheiro do Ano, criado em 1990, é um dos concursos de gastronomia mais antigos da Europa. Divide-se em quatro fases, iniciando com a receção de receitas com fichas técnicas para avaliação do júri de cozinheiros de todo o país. Depois das várias etapas e eliminatórias, que decorrem ao longo de um ano, realiza-se a competição final com seis finalistas – que este ano decorreu na Alfândega do Porto.

Ricardo Luz venceu a competição com um menu onde preparou vários pratos: Caldeirada de Bacalhau com Ravioli de Sames e Língua, Salmonete e seus Fígados, Ervilhas e Milhos Fermentados, Arroz de Cherne e Gamba da Costa, Presa de Porco, Rabo, Nabo e Couve e Sericaia de Morangos e Poejos

De acordo com António Bóia, presidente do júri, o vencedor “teve a prova mais regular. Dos seis finalistas foi aquele com maior consistência do início ao fim da prova e o que mais se destacou no sabor, na técnica e no desempenho profissional. Não há um prato nos cinco que se destaque porque todos seguiram um nível superior e coerente”.
Também foi também atribuído o Prémio Helmut Ziebell, a António Queiroz Pinto, 26 anos, do restaurante Tormes, em Baião, pela sua sobremesa Fatias do Freixo, Gelado de Queijo de Cabra e Pêra Bêbada. Este galardão extra entregue desde da primeira edição em 1990, destaca o prato mais inovador do concurso.